segunda-feira, 31 de março de 2014

Histórias de um coração que bate: Escrita fluída

"O tempo passa e cada dia parece uma primavera. E, por mais que chova bastante, a minha vontade de te ter por perto só aumenta. Mas não corra de mim; eu tenho gurada-chuva para te entregar. Não quero que se molhe, pois a febre pode chegar, e caso ela chegue, vou servir de manta para todo seu frio. Não se canhe, hoje eu vivo para te fazer bem e não aceito outra opção. minha condição é: não deixar que a chuva te faça mal. E se fizer, mal algum há em te pegar para cuidar.
Me encante e me torne mais feliz. Me faça viver, mesmo que sofrendo, pedindo pelo seu bem. Não se afaste de mim; Não quero cair no vácuo do esquecimento. Me faça sentir mais o seu cheiro, pois nessa cidade, tão fétida, é o unico flavor que me agrada. Não há flores, árvores ou perfumes. Quero teu gosto de lua e a belza que só a sua luz trás.
Mas se um dia quizer ir, me deixe as lembranças, os olhares e as gratificações, para que eu possa guardar dentro daquela caixa, que fica no fundo do meu guarda roupa, junto com todas as outras tralhas que guardei desde o nosso primeiro abraço. Por enquanto, eu não quero pensar nisso e, talvez, o eterno pode nos guardar em qualquer canto dele cheio de estrelas. E tenho que te lembrar que: constelações não extinguem, assim como toda a minha vontade de te ver.
Que essas escritas na areia da praia, sejam levadas para o fundo do mar. Assim, eu posso ter certeza de que, um dia, foi eterno e existiu."

Então, as ondas molhavam o pé do menino na quele lugar onde, hoje, é o preferido dele.
Mareia, maraeia maresia. "Sinta a maré...sia"
Eu vi, eu estava ali o tempo todo...

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