quinta-feira, 18 de abril de 2013

Histórias de um coração que bate: O que não se pode evitar

  "Será que aquilo tudo não se passava de um sonho, ou realmente aconteceu? Eram tantas coisas tantos acontecimentos, tantas sensações, mas um só coração, uma só batida e um só suspiro!" - dizia o menino que não sabia amar depois de ter aproveitado aquela noite fria. O vento quente que batia em seu rosto, vinha da sua varanda que já estava iluminado por aquele sol de uma quarta-feira. O menino acordava confuso sem saber o que tinha acontecido. Era sonho, mas era real. a sensação era tão real quanto um tombo que deixa dores no outro dia. Ele não conseguia diferenciar o que era história e o tinha acontecido. um turbilhão de palavras passava pela sua cabeça e as imagens parecia como um filme bem produzido. Ele levantava sem ter a certeza de estar acordado, mas ele queria voltar para aquela sensação boa que sentiu durante a madrugada.
  O dia se passava como outro qualquer e tudo parecia muito normal. tudo, menos a sua cabeça. Era algo bom, e ele estava louco querendo descobrir o que era. com as horas se passando a sua memoria começava a voltar. Ele apertava a mão de alguém e o toque era muito quente, a pele daquela mão correspondia a sua respiração alvoraçado como se algo tivesse para acontecer ali. não havia um rosto claro, mas parecia contar uma história. Enquanto contava a história tinha a sensação de que aqueles olhos invadiam a sua alma em busca de um sentimento puro. Era sobre amor, era amor, e sempre foi amor, aquele que quase nunca existiu e que ele não sabia onde se localizava. Logo quando o menino acordou, acreditou que era no coração onde ficava o amor, e que ele estaria o levando a sonhar dessa maneira e que contava histórias. O céu mudava de cor ele esperando por algo mais claro. Nada e nada, não se tinha nada, só se lembrava dos olhos da alma e daquela mão quente.
  "Eu quero, mas não posso" - eram as únicas coisas que os olhos da alma falava com ele, era a única mensagem que ele carregava. Ele não sabia o que fazer, ele não sabia para quem correr e no meio disso tudo, vieram as lembranças de beijos na ponta do pé, de um cavalo branco, de um passeio de patins e um sorriso lindo que ficaram no fundo daquela cabeça bagunçada. Mesmo no fim, sem saber de nada ele ria com lágrimas nos olhos pelas coisas que ele sentiu e que tudo aquilo aconteceu, de alguma forma aconteceu. Tiveram quedas durante o patins, teve um susto com o cavalo branco, houve um desconcerto com as pontas do pé, mas nada de errado com aquele sorriso marcante. Era isso, era o motivo dele querer sonhar todos os dias. Mesmo não sabendo de nada, aquilo tudo foi dado a ele. Eu vi... eu estava ali o tempo todo!

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Cronicas de um amor próprio: até onde se vai por amor

  Nunca se sabe quando ou como, mas acontece. Mesmo sendo bom ou ruim. O amor vem para te deixar suspiros. É estranho sempre voltar no mesmo assunto, porque eu não sei se há verdade ou teorias. há idéias em comum, mas o amor vive em constante mudanças. Quase nunca se tem uma certeza, mas ele existe.
  Existem aqueles te consomem todos os dias e que nunca se sabe como lidar ou quando deixa de ser amor. Mas te faz pensar em momentos juntos, em casamento e em eterno. O problema é quando a pessoa não sabe ou talvez finge não saber. E é gostoso amar assim. Ter um amor platônico te trás sensações únicas e choros esternos. Não estar na sintonia do bem amado e dar intensidade de mais sobrecarrega qualquer um e deixa cicatrizes agridoce... ou amarga.
  Amor desenvolve, caso as pessoas estejam abertas para outra aventura, ou melhor, outra fantasia. ele pode sair de um amor platônico e virar algo mágico com cavalos brancos e finais felizes. E mesmo que não existam príncipes e princesas você está ali cavalgando nos cavalos e fazendo magia com luzes. São várias formas de amar  e várias formas de se mostrar, mas nunca se sabe quando ele aparece. Alguns dizem que não se escolhe amar, e outros de confundem, mesmo ele sendo um sentimento tão puro. Amor é amor, mesmo que da forma mais simples e próxima ou de forma complicada e distante. O problema é aqueles que desistem do amor e o banalizam, ou deixam de acreditar nesse conto de fadas. Talvez o uso indevido ou até mesmo a forma errada de procurar... ou só esqueceram de ler a parte onde os amores se encontram nesse lindo conto de fadas. E mesmo com tudo isso, ele não deixa de existir.
  O amor deixa de ser uma simples palavra quando você o tenta sentir. Se reconhece o amor nos gestos diferentes, olhares diferentes e o suspiros. Ele existe no sacrifício e na viagem para ver apenas um sorriso. São louváveis aqueles que largam tudo para dar força a isso e apostam na eternidade. Perde quem não arrisca e quem arrisca tem mais um capítulo para acrescentar no grande livro da vida. Existe destino, astrologia e ligações de vida passada, mas tudo depende do acreditar, da fé. Ele é mágico e existe e não se deve cansar de amar. Vá à distancias e deposite energia nisso e mesmo que não seja de cara, ou a primeira vista ele pode acontecer aos poucos. Afinal, se você for perder para tentar, você vai ganhar de quem? E eu não sei... só sei que é assim.