Ah! Não sabe? Talvez eu não mereça tal resposta. - O menino saia da frente do espelho, agora
esmurrado, e pisoteava todos os cacos de vidro de tamanha raiva e descia as
escadas para rua molhada de sereno. – “Quem é você em todos esse 180 dias? Eu
te entreguei minhas ultimas 5 vidas e minhas diversas máscaras... você tem o
meu pior, sabia? O meu “eu” vulnerável e ainda acha ruim? Não? Então, qual o problema
e o que somos “Nós”?
Sem certeza de nada e dono de
suas teorias cartesianas, o menino mergulhava no seu amago e deixava rios de
lágrimas pelas ruas silenciosas . Os porquês vieram de forma violenta e surravas
a sua cabeça e nocauteava cada canto de amor levando seu ar nas possas de
lágrimas. –“ Sinto que eu preciso de mais fé”- Dizia ele embaixo de uma varanda
em uma rua escura e apertada. Ele conhecia aquele lugar e não teria outro lugar
para não ir, tirando aquela baixo de varanda. –“Preciso acreditar nas minhas
palavras e atear fogo nessa planta do “nós”. E porque diabos essas respostas me
aparecem agora? Acho que ser você e estar sempre na sua frente é pedir de mais.
Não! Estou sendo egocêntrico e cobrando de algo sobre nós, e, talvez, é assim
que deve ser. Estou sofrendo por antecipação e não quero fazer fogueira santa
de nós. Poxa! Eu tenho medo.
Medo...
...
...
Medo...
...
...
Por isso eu não permiti mais? Por
isso eu te prendi e vivi você? ... Eu fui você esse tempo todo. Em 5 vidas eu
nunca fui o que eu sempre quis ser e me tornei você, me encontrei em você. E
meu medo agora, é não ser mais você...
Me faz um favor? Me deixa ser eu para que eu possa aprender mais sobre você?
Vamos recomeçar: nos encontramos em um café, pedimos os nossos favoritos do cardápio. Falamos sobre os nosso vícios, falamos dos nossos amigos e hobbies, você me propõe um programa de índio e eu... Eu digo que não. Por quê? Porque eu não uma planta desenhada de nós dois e dessa forma nós improvisamos a vida e começamos a viver.
Me faz um favor? Me deixa ser eu para que eu possa aprender mais sobre você?
Vamos recomeçar: nos encontramos em um café, pedimos os nossos favoritos do cardápio. Falamos sobre os nosso vícios, falamos dos nossos amigos e hobbies, você me propõe um programa de índio e eu... Eu digo que não. Por quê? Porque eu não uma planta desenhada de nós dois e dessa forma nós improvisamos a vida e começamos a viver.
O que eu não te fiz?
Não me permiti viver você e tive medo de ter. Faça-me outro favor? Me ensina o que é amor?
O menino saia debaixo daquela varanda. A chuva já tinha passado e suas lagrimas se secaram. Caminhava em direção aquela rua de mão única para sonhar com o que sempre foi seu. Sem medo, sem dor, com punhos cortados e com um sorriso acompanhado de chororô ele disse:
_ Nunca deixe de me dar a sua mão, ok?
Não me permiti viver você e tive medo de ter. Faça-me outro favor? Me ensina o que é amor?
O menino saia debaixo daquela varanda. A chuva já tinha passado e suas lagrimas se secaram. Caminhava em direção aquela rua de mão única para sonhar com o que sempre foi seu. Sem medo, sem dor, com punhos cortados e com um sorriso acompanhado de chororô ele disse:
_ Nunca deixe de me dar a sua mão, ok?
Eu vi... Eu estava ali o tempo
todo.