quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Histórias de um coração que bate: Paixão Instantânea

Quem não tem amor, nunca sabe quando sente. A manhã cinzenta na cidade sol, parecia algo romântico, como em filmes britânicos, faltando apenas chá e o sotaque engraçado. O sem amor, sonhava com abraços e lágrimas, lágrimas quentes e verdadeiras, abraços apertados e braços sinceros e certeiros. Parecia amor, parecia a vida toda, parecia... apenas Ao sair do sono e dar de cara com o vidro cheio de gotículas de chuva, ele se culpa de não ter a certeza do que sentia e de não poder falar com ninguém o era aquilo. Ele só queria uma explicação e a chuva em toda sua clareza cobria tudo em sua volta. Mas, o porque desse sofrimento e essa duvida? Não se sabe ao certo se era algo delicado, como aquela manhã parecia ser, ou, talvez, fosse sua amiga solidão te dando o presente da saudade. Mas, porque tão verdadeiro e único? Porque nunca sentiu isso na vida antes? Vagando, vagando, vagando sem nada fixo, sem direção e procurando por sinais ou qualquer coisa para mantar aquele sentimento vivo. Então O sem amor se depara com o presente ganhado da solidão. A expressão da saudade o lembrava dos sonhos tão românticos e das chuvas veraneias. Talvez, era a saudade o tempo todo, talvez ele esteja se deixando levar com as lábias da saudade. Mas, ele sabe, que isso não é possível e que não pode acontecer, mas ele quer preservar aquilo para ele. O sem amor, então, decidi contar para saudade, de certeza que aquele sentimento do sonho poderia voltar e ficar ali, com ele. Nada de licença, entraria para ficar ali. A chuva dava espaço ao sol quando o sonho acabava de ser cantado para a saudade e, então, O sem amor, pela primeira vez sentiu o prazer de um suspiro e o entorpecer que ele trás. Não se trava mais de sonho e era real como qualquer outra coisa. Era algo desconhecido de tão simples que era. "Prazer, isso é o que eles chama de paixão instantânea.". Um baque, uma explosão de lágrimas como cachoeiras. O sem amor ficou feliz de ter algo tão bom, desconhecido e quente perto dele. Ele, ainda, não sabia explicar, mas sentiu aquilo o resto da tarde. E a solidão, sua amiga, viu toda aquela felicidade de longe, mas viu, e se perguntava o porque de tanta euforia: "Quando é verdadeiro as lágrimas vem com facilidade" - respondia a saudade. Então, O sem amor, radiava junto com a cidade sol porque algo havia sentido...Mas quem? Onde? E quando? Nunca se sabe, mas eu estava ali... o tempo todo.

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