Chove lá fora.
E por mais que tentamos fazer com que nossos medos não entrem pela janela, eles invadem sua casa.
Já é meio de mês, e eu não sei ainda se meu ano vem acabando. Sinto que ainda vão acontecer coisas que vão me surpreender.
Por mais que não queira aceitar o fato de que um ano já esta indo é preciso abrir mão dele, por mais doloroso que seja.
Medo daquele futuro que está fora da minha janela, medo daquelas mudanças, medo de conhecer um mundo novo e largar esse mundo de sempre. Conhecer um mundo novo é bom, mas entrar em um mundo recente e já largá-lo para poder encontrar outro é meio perturbador. Talvez não é largar, mas sim uma ter certa distancia, sim uma distancia significativa que vai provocar saudade.
Esse ano. Ahhh esse ano, foi o mais turbulento e significativo. Por mais abalado que meu coração se encontre em tal momento, ele não abriria mão de nada. DE NADA. Ele pede por mais, ele quer mais, Não posso mais controlá-lo. Ele se pergunta: Será que você sabe do que eu to falando? Será que sente o mesmo? Será que pede pelo mesmo?
Eu não gosto de sentir saudade. Não quero optar por isso.
Já é noite, e ainda chove lá fora.