segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Histórias de um coração que bate: Medo de escuro

Dance
Feixes de luzes não o deixavam enxergar, mesmo que ele quisesse ver algo. Sim, era impossível dizer o queria ali naquela dista escorregadia e naquele formigueiro de gente. Era mais uma noite de calor, era quente e apertado de cheiro peculiar e nada convidativo. Mas havia motivos ou razão.
Dance Dance
Rodava, pulava, sorria e vivia aquele filme que só seus olhos viam. se livrava de toda aquela energia e angustia de gosto amargo. Eram amigos, eram companhia, eram muitos olhos e muitas vozes. E ele buscava, buscava algo que nem ele sabia o que queria. Era como um bebe que chorava porque o biscoito caiu no chão mas olhando e apontando para um brinquedo que queria pegar. Gostavas das cores e dos "TUNTZ" envolventes, filmava os movimentos, fotografava a coreográfica corporal e procurava... olhava em cada sorriso naquele mar de olhos. Talvez, haveria algo perdido ali; talvez, era só a intuição ou talvez, ele achava que as luzes poderiam te levar a algum lugar ou alguém.
Dance Dance. Dance
Que as constelações não estão em nenhum planeta e as casas não tinha numeração. Toada a atenção estavam naquele lugar. Seu corpo residia ali como uma árvore milenar. Mas sem as luzes vinha o medo, esse de estar rodando, pulando, e vivendo aquilo tudo sozinho. Medo de que aquele cheiro fosse dele e que o apertado era toda a confusão da mente dele. Luzes, era o que o menino, que não sabe amar, procurava. E o sorriso... ahhh o sorriso? era o que ele mais tinha achado de real no formigueiro de luzes, e era do que ele mai fugia. De medo, claro, medo de que o sorriso sentisse medo dele.
Então, dance dance. Dance! Dance para que tudo voltasse naquela noite e que as luzes a constelações dance com ele e que sorriso continua ali, real com era, para que tudo termine em sonho mais uma vez.
Eu vi... eu estava ali o tempo todo

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