domingo, 11 de agosto de 2013

História de um coração que bate: Un rendez-vous en France?

Agonizante... era uma espera agonizante. Não parava de contar as horas e ranger os dentes até que aparecesse um ícone redondo com uma foto de rosto com um recado de bom dia. Naquela manhã o menino tinha acordado dopado devido a medicação e com os olhos inchados do choro da noite passada. Nessas ultimas semanas ele vem muito sentindo e só o tempo sabe dizer o porque, mas ele esperava e esperava por algo. Eram todas as noites de espera, todas as noites de conversa com travesseiro, todas as noites afogando o coração tão frágil e forte.
Ele cantava para as estrelas e mandava acordes ao vento para o amor. Aquele, que ele não conhecia mas que sentia como se estivesse do seu lado todas as noites para dizer que ia embora. Ele conhecia de tão bem que até mapa astral ele adivinhava. Stellium em leão e, de uma forma tão envolvente, e sem se importar, o amor pitava o céu e ia, ia porque tinha que brilhar e ser sempre lembrado... e era...e é.
Um céu tão laranja que guarda tanto mistério, um céu tão azul que, de tão claro, não se via nem metade do que ele tinha para se mostrar. Mas estava ali, em toda a sua forma e formosura dia pós dia, noite pós noite. O menino que não sabe amar, não amava, não falava, não sentia. O menino que não sabe amar, não busca, não encontra, não descobre. Era a mesma rotina, a mesma sensação parecia que algo ia acontecer ali e de uma hora para outra um livro ia abrir e todos os planos que ele bolava aconteciam e sempre acabavam bem. Até ele cair da cama e então Não tinha uma chance, não se tinha uma dança e nem um encontro na França. Mas ele pode aprender a amar. Ele pode se deixar amar. Ele quer se amar. Ele quer amar. Amar.
Eu vi... eu estava ali o tempo todo!

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