segunda-feira, 18 de março de 2013

Histórias de um coração que bate: Ou será que fui que alí entrei?

 Até onde você iria por amor?
"Eu nunca passei tanto tempo namorando algo com os olhos, gravando os sorrisos a cada piscada. Nunca morri tantas vezes..." Dizia o menino após encontrar o amor. Não que houveram muitos encontros.
O menino que negava a existência de um amor e relutava com isso até embarcar em uma avião. Não imaginava nada além de encontrar a boa garota que o aguarda para a sua , não tão grande, apresentação.
18:55 foi o sua primeira morte. O amor correia por aqueles corredores saltitante, contente e falante. O poder da fala só é dado para alguns, não para o menino que perdia todas as palavras, a voz e os pensamentos. Quais? Existiam pensamentos? tudo se resumia naqueles olhos castanhos e felizes por aquele corredor.
 A boa menina ria e pensava quantas vezes aquilo tinha acontecido.
Os dias passavam, as palavras surgiam de pouco em pouco. A boa menina insista que o menino fizesse algo, não podia ficar parado na cidade maravilhosa. Mas não havia pensamento quando se tratava do amor, além da chuva. O menino conheceu várias pessoas maravilhosas, conheceu os refúgios em uma cidade tão conturbada, ficou preso em casa e até mesmo em um cruzamento de via expressa. Era a vida agitada tão desconhecida e a boa menina insistia em dizer que era mais um programa de índio e tudo que ele queria era só um pouco de coragem.
O menino achava que as coisas estavam bem escondidas e discreta. E ao preparar um almoço, um bom senhor o disse: Para se fazer algo gostos como isso que você acabou de preparar, tem que se ter muito amor, não é? isso foi feito com amor? - Não só com amor, foi feito para o amor. Toda e qualquer tentativa era para chamar atenção de quem, talvez, não o notasse. O meninos que não amava, deixava de ser frigido e queria o amor, queria estar perto do amor. Era uma sensação nova, algo que nunca existiu e talvez não deveria existir.
 Houve despedias, houve presente, e pobre da boa menina que ficava alí na companhia do recém apaixonado que cantava musicas e escrevia poemas, como se toda a sua vida e seu motivo de existência estivesse ali naquele comodo e que tudo poderia mudar a qualquer momento. Então, chuva baixo ele foi de encontro ao amor. Ele queria ver o auge, queria poder se emocionar e estar junto. Chuva baixo ele esperava  e cada minuto parecia um mês, não existia gripe ou pés gelados ele só estava ali por uma razão. Chuva baixo e ele relutou até dizerem chega! Chega, nunca é bastante e a voz do amor, e a cena do primeiro dia que seus olhos gravavam ecoou, mesmo com toda aquela chuva. A melodia parecia pura e doce e a sensação era que ele poderia escutar aquilo todas as manhã enquanto levava o café na cama ou uma lullaby antes de qualquer sono profundo cheio de sonhos com gana para um bom futuro. Talvez o bom homem estava certo e tudo o que ele tinha feito era por amor. Era para o amor. O amor estava alí e o menino ia entrando sem pedir licença.
 Não haveriam mais empecilhos, era a hora. Foi o toque, foi o abraço, foi o carinho mais gostoso e o menino que não tinha palavras admitiu: Saí de onde estava para te ver, foi só por você, mas não deu. Não existia angustia maior que logo se foi por um gesto maior de amor. Aquele abraço foi feito filme de uma vida inteira passando pelos olhos. Não havia som e nem imagem hd só existia um para o outro. Um sem amor e ou cheio para dar. Era amor, o mais simples, o mais puro, e, finalmente, sincero. Era de se chorar, era de se lembrar. Era muito mais que amor e desejo. Não existe distancia, tempo ou dinheiro... eu vi, eu tava ali o tempo todo

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