segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Histórias de um coração que bate:Amorzade

"Só deve existir amor quando há compreensão" - Disse o menino sem amor enquanto escutava mais uma história de amor. Por não saber amar, ou do que se tratava, ele guardou aquela história como se fosse mais uma figurinha para álbum de jogos antigos. Colecionador de histórias, porem, nada sonhador e muito curioso. Existem casos onde as pessoas se encontram de forma estranha ou por acaso, e, digamos, que o menino não acredita mais em conhecidência. Era um dia qualquer, de pouco sol, o menino andava pela manhã de tédio e desanimado por qualquer motivo besta, até que ele se deparou com o sorriso. O sorriso era alguém radiante, era brilhante e tinha a habilidade de colocar sorriso nos outros, era esperto, era bruto, inquebrável de tanto orgulho que carregava em seus brilhantes dentes de calmaria, era amor, era simpatia, era parte da vida do menino que não sabia amar o que dirá sorrir. O sorriso o fazia feliz, compartilhava de história que ensinava o menino de ser alguém de felicidade, de ter amigos, de dar valor e construir pontes inquebráveis. Ensinado o menino a ter promessas e nunca quebra-las foi citado: que isso não se acabe, é uma promessa. Ensinou a não chorar e tapar parte do vazio que existia no coração do menino. Não existia tempo ruim, apenas momento ociosos e de muita preguiça que só ele sabe deleitar de forma devagar e prazerosa. Vidas e anos se passaram e então o menino sentia necessidade do sorriso para a vida dele, mesmo que o traseiro do sorriso ocupasse todo o coração do menino, mas ele o quis da mesma maneira. Então, sem exitar o menino disse: Te amo, Amigo! E então o sorriso sorriu e consentiu com a cabeça e, de novo sorriu e sorriu. Como se já não tivesse muito espaço no coração do garoto, já que sorriso tomou conta com o traseiro, tinha que ter espaço para peitos fartos e cheios de amor. Quando o menino já achava que era suficiente. Em uma noite, onde tempo e espaço pareciam perdidos, uma noite de prazer onde não parecia ter fim, noite de cores e prosa, ele conheceu a sinceridade. Sinceridade era verdadeira, sem papas na língua, simples e de caráter forte. Inteligente, não bastava pingos ela já tinha uma frase inteira pronta, era simpática e sempre foi receptiva, só não era muito segura de si, mas nunca se escondeu de ninguém. A sinceridade tinha um sorriso amável que o menino, se apegou e tomou para si. Era tão verdadeira e rodeada de sentimentos, que ela mesmo tinha habilidade de dizer o que sentia e botava nome em todos eles. Era ligada e astros e amava gaia e palmitos. Era o que faltava na vidada do menino, ele só não sabia o quão intenso isso se tornaria. Sem perceber, o menino pediu a sinceridade todos os truques e as maneiras para aprender a amar e não se ferir. Então ela o ensinou a conversar, ensinou a ele a chorar e mostrar o porque de chorar, até mesmo de se orgulhar em ser chorão, até mesmo se bater e cair da realidade quando o choro for mais do que devia. ensinou que não há vulnerabilidade que isso é algo que temos que lhe dar, ensinou que a não se abandona ninguém porque amor não é comercial. Ensinou o que é verdadeiro e porque sentimentos são o que são. A vida do menino estava completa, isso são os caminhos que vão ensinar ele a amar. Ele quer isso para vida dele, mas do que qualquer coisa. não há motivo e não precisa ter. Tanto quanto, sorriso e sinceridade, são a vida dele agora. Não há escapatória. O menino pode ser demente, até mesmo pateta, mas ele se doa de coração para esses dois. Não tem que ter fim, porque não teve começo... aconteceu e assim seguiu como nenhuma razão. A sinceridade acha que foi coisa de outra vida, o sorriso só ri e entende, o menino acha que deve ser vido e eterno. Por isso, ele nunca colocou data nas coisas que eles faziam juntos, porque, se não, vira passado. O menino tem o sonho de quebrar o tabu de que o pra sempre, sempre acaba.Ele só precisa do sorriso e da sinceridade como apoio. Esse natal, ele queria mais do que tudo pedir que seja eterno, como um casamento no cosmos, ou encontros de vidas passadas, mas que vai eternizar. Ele chorava emaranhado em todos esses pensamentos e lembranças, era um choro estranho, era um choro feliz. Eu vi... eu estava ali o tempo todo.

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