quarta-feira, 5 de maio de 2010

Quimera

Uma tempestade calma a beira de sorrisos raivosos. Eu não sei mais a definição de nada nem mesmo se eu quero saber!
Um sol escuro numa noite radiante sem estrelas, calafrio bom, tombo confortavel. A razão que de eu ainda voltar aos seus pés, minha quimera,meu mistério, que é indescritível. Eu te conheço bem, mas te desconheço em segundos depois! Eu te alivio, mas te sufoco mais que qualquer coisa.
Quimera...porque insiste em andar do meu lado de quatro patas? porque você insiste em se esconder na sua segunda face? - aquela que todos sabem que existe e que todos conhecem. Porque Quimera? Tome sua forma Humana que me deseja, que implora por mim. Chore em meu ombro lágrimas frias, grite baixo em meu ouvido para que eu possa escutar sua súplica, me esmague levemente em seu peitoral maciço para descontar toda a felicidade que te fez mal...
Quimera... Diga, eu te imploro que me diga! Te adotei porque em ti confio... então diga:
"Prefiro não pensar em mais nada
E agir por pura imprudência
E se aquele Horizonte for sumir?
Não vá relevar sua existência
E uma estrela cadente e você na janela
Eu os vejo da minha varanda
Seu nome eu vou sussurrar e o mundo
Inteiro vai poder ouvir
Se a luz da lua banha aqueles
Que não tem para onde voltar
Se nesse mundo pequeno existem estes
É bom que aprenda a se amar
Se o vento sopra brisas leves
Para os que não voltam obedecerem
Ser um deles estaria Breve
Mas sabe...Não precisamos ser!
Se cometemos um grande engano
Não há porque chorar
E se nossas lágrimas caem tanto
Não era para a gente se encontrar
E agora que não depende mais
Daqueles que não podem voltar
Ser ou não um deles tanto faz...
Desde que nossas asas
Vão se cruzar"


Então, eu acho que fiz a escolha certa!

Nenhum comentário:

Postar um comentário